09/04/2009 14:48:44
Ilhas Phi Phi, na Tailândia.
Por Cristina Cople
Muito antes da novela ‘Caminho das Índias’ prender a atenção dos telespectadores com as cores e belas paisagens do Oriente, Ásia e África já eram largamente conhecidas como os destinos mais exóticos do planeta.
Apesar da crise internacional, sentida também aqui no Brasil, muitos turistas garantem que é possível realizar a viagem dos sonhos, preparando-se com antecedência e precaução.
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O jornalista Eduardo Spohr organizou sua viagem para a Turquia com meses antes de embarcar. “Guardei dinheiro e passei seis meses colhendo informações para estabelecer o roteiro. Gosto mesmo é de turismo histórico”, diz.
Capital de dois impérios – o Bizantino e o Otomano -, Istambul aparece na 
história com os nomes de Bizâncio e Constantinopla. Atualmente, é uma metrópole vibrante que se divide entre Oriente e Ocidente.
“A cultura é diferente da brasileira porque é um país árabe, mas também contraditória porque, nas ruas, há mulheres de burca e outras de minissaia. Fiquei impressionado com a quantidade de mesquitas”, afirma Eduardo.
“Gostei muito da Basílica de Santa Sofia, uma igreja convertida em mesquita e que hoje é um museu. Também visitei a cisterna romana, no centro histórico Istambul”.
Brasileiros não precisam de visto. As melhores épocas para viajar são entre abril e maio (primavera) e setembro e outubro (outono), quando as temperaturas giram em torno dos 15ºC.
TAILÂNDIA
Apesar do contexto internacional, os brasileiros continuam embarcando 
para fora do país rumo a destinos até então pouco procurados. Índia, China, Turquia, Egito e Japão são alguns dos destinos mais cobiçados.
A fisioterapeuta Cláudia Roques, casada com um francês, tem o costume de viajar pelo menos uma vez ao ano com as milhas acumuladas por ele em viagens de negócios. Em fevereiro, o casal visitou a Tailândia.
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“Em Paris, conhecemos um restaurante tailandês que é excelente. Íamos sempre lá. Daí, como eu gostei da comida e da decoração e o Philippe já conhecia um pouco, decidimos conhecer o país. Eu também queria fazer um passeio de elefante”.
No país, o sonho se tornou realidade e, além de realizar o passeio de elefante, eles conheceram templos budistas, praias paradisíacas e mercados populares. Os tailandeses adoram o seu rei, que mantém o mais longo reinado do mundo. Além da imagem dele, a figura de Buda também é onipresente.
Cerca de 95% da população é composta por budista, e o país todo tem 32 mil templos dedicados à religião. Destes, 400 ficam na caótica Bancoc e 320 estão em Chiang Mai, a segunda cidade do país, a 700 km da capital.
“Gosto das porcelanas, dos objetos de madeira talhados à mão e dos budas”, diz Cláudia Roques.
EGITO
Difícil mesmo é chegar na Tailândia. O país asiático fica a mais de 20 horas de vôo (mais o tempo de espera em aeroportos) do Brasil. O preço de tudo isso também é considerável. Cláudia e Philippe Roques gastaram aproximadamente € 2.800 em 9 dias de viagem por Bancoc e Chiang Mai, sem incluir as passagens aéreas.
Cláudia e Philippe também já conheceram os mistérios do Egito. “Eu tinha uma vontade antiga de visitar as pirâmides em Guizé, de ver o deserto e de conhecer uma cultura tão diferente da nossa. A maneira de viver, a comida e a religião são o que mais me atraem em países assim”, completa.
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“Gostei muito do Museu do Cairo. Quem for até lá não pode deixar de visitar”.
O Egito exige visto de brasileiros. O visitante deve parar uma taxa de R$ 240 e esperar alguns dias pela liberação do passaporte.
Cristina Cople 